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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Irmãos de talento

É difícil sair de uma mesma família tantas pessoas com tanto talento, mas não impossível. O que tem em comum Aniceto, Mijinha e Manacéa, além de serem portelenses?

Entraram para história de Oswaldo Cruz. Irmãos de escola e de nascimento, fizeram parte das maiores glórias da Portela.

Aniceto era o mais velho, nasceu em São Paulo mas aos 4 anos de idade já morava no Rio onde, em Osvaldo Cruz cresceu, se casou e escreveu diversos sambas lindos, entre eles Desengano, Quem me ouvir cantar, Madrugada, Eu perdi você, entre outros. Faleceu em 1981.

Desengano

Madrugada, interpretada por Tia Surica

O irmão do meio, Mijinha, grande boêmio e grande sambista também. Escreveu, entre outros, Chega de padecer e Sentimento.

Sentimento, interpretada por Monarco.

Chega de Padecer

E o mais novo da turma, mas não menos importante e, talvez, o mais conhecido dos três, foi Manacéa. Foi cantado e gravado, muitas vezes, por Cristina Buarque responsável por eternizar um dos sambas mais bonitos de todos os tempos, Quantas Lágrimas, em 1974.

Manacéa participou de todos os discos da Velha Guarda: "Portela, passado de glória" (1970), "Doce Recordação" (1986), "Homenagem a Paulo da Portela" (1988) e "Tudo Azul" (2000). Também participou do Programa Ensaio produzido pela TV Cultura em 1974 e do disco "História das Escolas de Samba - Portela" produzido pela Marcus Pereira em 1974.

Quantas Lágrimas, interpretada por Cristina Buarque

Programa Ensaio